Conhecendo Rio Pardo - Professores Chilenos e Professores do Pio XII

RIO PARDO

Passeio à cidade histórica de Rio Pardo. Professores e autoridades da Escola Gabriela Mistral (Chile) e professores da Escola Pio XII. 15/10/2013.


Às margens do rio Jacuí, é um dos quatro municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e de grande importância histórica. No século XVII e século XVIII, compreendia quase 157 mil quilômetros quadrados, mais da metade do território sul-rio-grandense. O município de Rio Pardo deu origem a mais de 200 outros. Era habitada pelos nativos tapes, que foram depois reduzidos pelos jesuítas espanhóis nas Missões Orientais do Tapes, por volta de 1633.

Os bandeirantes paulistas fizeram três incursões para escravizar missioneiros, obrigando as missões da região a recuarem para a margem direita do rio Uruguai, apesar dos portugueses terem sido derrotados e expulsos na última incursão, quando da batalha de M'bororé.







  • Rua da Ladeira (atual Júlio de Castilhos)  - construída em 1813 copiando a Via Appia, é a primeira rua calçada no Rio Grande do Sul, ligando o antigo [Forte Jesus, Maria, José ao centro da cidade. Foi tombada em 1954 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil.














Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário  - construída em 1779 e tombada pelo Patrimônio Municipal de Rio Pardo em 1978.









 Povoada principalmente por açorianos, que fundaram famílias que se ligaram às mais ilustres do estado, tornou-se no século XIX centro de produção agrícola e seu porto fluvial um movimentado entreposto de comércio. Sua antiguidade deixou marcas ainda visíveis na cidade, em tradições e na sua rica arquitetura colonial.



















Em 1715, chegaram ao atual município os primeiroscolonizadores portugueses avulsos.

 O forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo, em 1752, foi construído com o intuito de ser a fortificação mais a oeste na chamada guerra Guaranítica - (1753-1756). Alguns anos após, chegaram os primeiros colonizadores açorianos, que foram povoando a cidade inicialmente em volta do forte. Foram estabelecidas plantações e fazendas criatórias, que sustentaram a economia e a sociedade regional.

Quando das invasões espanholas, a partir de 1761, Rio Pardo nunca caiu, por isso sua alcunha :Tranqueira Invicta. Foi de Rio Pardo que, em 1801, partiu Borges do Canto e seus companheiros que, em aliança com parcialidades dissidentes dos guaranis missioneiros, insatisfeitas com a administração militar espanhola, conquistou as Missões para o império lusitano, que hoje representa 1/3 do estado. Após essa conquista, os guaranis missioneiros perderiam, em algumas décadas, o que restava das fazendas coletivas, em favor de latifundiários luso-brasileiros.





  • Forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo, apelidado de "'Tranqueira Invicta" - construído em 1752, hoje restam apenas três canhões e uma lápide com a planta da fortaleza.









Esta placa é uma homenagem aos indígenas

Por estas razões, uma parte significativa das famílias do Rio Grande do Sul, com raízes no passado mais distante, tem ligação com esta cidade. Inclusive muitas famílias de proprietários vinham casar suas filhas com cadetes que vinham de todo o Brasil estudar na cidade. Em 1807, foi criada a Capitania de São Pedro e, em 7 de outubro de 1809, através do Decreto Real assinado por D. João VI, Rio Pardo foi elevado à condição de vila, com o nome de Vila do Príncipe. Em 31 de março de 1846, a vila de Rio Pardo foi elevada à categoria de cidade.













Almoçamos a beira do Jacuí. Um lugar delicioso.













Dois rios cortam o município: o rio Jacuí, que corre no sentido oeste-leste, dividindo o território em duas porções e o seu afluente, o rio Pardo, que corre no sentido norte-sul.








  • Casa de Cultura de Rio Pardo (antiga Escola Militar) - construída de 1846 a 1880 e tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983.


Além da importante participação na conquista da região das Missões, o município se destacou na Revolução Farroupilha (1835-1845) e na Guerra do Paraguai (1865). A seguir, vieram colonizar a região os imigrantes alemães e de outras origens. A economia de Rio Pardo esteve apoiada na criação animal, na agricultura e no comércio, fortemente movidos pela mão-de-obra africana e afro-descendente escravizada.















Fonte de consulta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pardo

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